Mateus 8,18-22
O Dia dos Defuntos, Dia dos Mortos ou Dia de Finados é celebrado no dia 02 de Novembro desde o Século XIII, quando foi regulamentado como o dia de se rezar pelos que já morreram. Esse dia foi sendo consolidado ao longo dos séculos com o apoio de alguns dos papas da Igreja que obrigaram a comunidade a rezar pelos mortos (Papa Silvestre II, Papa João XVIII e Papa Leão IX). Ainda que essa prática não encontre fundamentação bíblica, mas acabou ganhando força numa sociedade que desconhecia a Bíblia. E hoje, praticamente o mundo inteiro comemora o “Dia dos Finados”, consagrando um dia do ano aos mortos, assim como tem um dia consagrado a todos os santos que não foram devidamente canonizados (01/11, dia de Todos os Santos).
Você acha que “rezas ou missas” tem o poder de mudar a situação dos que já morreram? O que você acha que acontece depois da morte (Eclesiastes 12,7; Hebreus 9,27)?
Jesus declara em Mateus 8,18-22 a urgência que existe em tomarmos a decisão em segui-lo, deixando em segundo plano o cuidado e as exigências que são requeridas em favor dos mortos.
I – É MAIS IMPORTANTE SEGUIR A JESUS DO QUE “ENTERRAR MORTOS”
Em resposta a um de seus discípulos que lhe pedia a permissão para enterrar, isto é, reverenciar o seu pai que havia morrido, Jesus disse: “Segue-me e deixa os mortos sepultar os seus próprios mortos” (Mateus 8,22). Essa resposta de Jesus nos leva a compreender que quem ainda não decidiu segui-Lo, isto é, tornar-se seu discípulo, está morto espiritualmente. E aquele seu discípulo precisava entender que o mais importante era que ele seguisse a Jesus e fosse anunciar o Reino de Deus para aqueles que ainda estavam vivos, para aqueles que ainda tinham uma esperança de salvação, pois depois que eles morressem, já não adiantaria mais nada pregar-lhe o Evangelho do Reino.
Você já tomou a sua decisão em seguir a Jesus? Você já é um discípulo de Jesus? Se já é, então, vamos anunciar o Evangelho do Reino de Deus aos que estão vivos, a fim de que eles sejam salvos!
II- É MAIS IMPORTANTE CUIDAR DOS VIVOS DO QUE “ENTERRAR OS MORTOS”
Na época de Jesus, na comunidade judaica, a responsabilidade dos filhos para com os pais perdurava até o seu falecimento. Era um dever sagrado dos filhos cuidarem dos pais até a morte. Essa responsabilidade isentava o judeu de qualquer que fosse a atividade religiosa que ele tivesse que cumprir. Certamente aquele discípulo estava mais preocupado com o seu pai morto, do que com tantas pessoas ainda vivas que precisavam ouvir o Evangelho da salvação. E talvez o seu pai ainda nem tivesse morrido e provavelmente ele usou isso como desculpa para não seguir imediatamente a Jesus.
O ensinamento bíblico é de amar, honrar e cuidar dos pais, mas muitos filhos só se lembram dos pais quando eles morrem e aí vão chorar pelo sentimento de culpa de não terem cuidado deles. E muitos, numa tentativa de aplacar esse sentimento de culpa, oferecem “missas, rezas, velas e flores”. Segundo a Bíblia, nada disso tem valor. Só a fé em Jesus pode salvar alguém. A vida eterna, só Jesus pode nos dar. Receba-O em seu coração e Ele te dará a salvação!
CONCLUSÃO: Enquanto existe a prática religiosa de separar um dia para os mortos, para reverenciá-los, rezar por eles, a Bíblia nos manda cuidar dos vivos, pregar o Evangelho da Salvação para que eles se convertam e sejam salvos e ainda declara que está posto um grande abismo entre os vivos e os mortos, de modo que quem está lá não passa para cá (Lucas 16,26).
Depois da morte, nada mais resta senão o juízo final. E quem crê em Jesus não entrará em juízo, em condenação, mas passará da morte para a vida (João 5,24). Enquanto há vida, há esperança de salvação. Decida por Jesus enquanto você pode, não deixe para depois da vida, pois será tarde demais. Deus o abençoe!
Lição de Célula No 570 – 5 a 11/11/2012 – Apóstolos Wagner &Eunice